Agora vem o ministro dos negócios estrangeiros Rui Machete com uma historieta de se ter engando, que não comprou as preço de amigo acções do grupo BPN, mas sim ao mesmo preço que a fundação a que presidia.
Não acredito e nem nas provas que diz ter, soam a uma falsificação, teve tempo até agora para pensar e as preparar.
Há se fossem como o Pinóquio, os políticos estavam desgraçados com seus apêndices nasais. Mas não temos essa sorte para os desmascara na hora.
Seja como for este é mais um nome em quem não confio, devia se demitir.
A mulher de César não basta ser séria tem também de o parecer.
E muito conveniente; documentação que devia ser guardada por vinte anos é destruída (já depois do escândalo swap ser conhecido), e a novela swap morre solteira, não há culpados como sempre. e a justiça que faz ?
1ª novela - E diz o ministro dos Negócio Estrangeiros Rui Machete que não foi comprado pelo BPN (Oliveira Costa), a diferença de preços das acções que comprou pessoalmente e as compradas pela fundação que presidiu na mesma altura é abismal, só se fosse muito burro para não reparar, agora põe-se o problema o que é que «vendeu» para ser comprado.
Não á duvida que este é mais um dos sujeitos, uma geração inteira de trafulhas sem ética e moral que nos governou e andou a sugar o tutano dos portugueses para seus bolsos. Que nomeados para defenderem o interesse dos portugueses andaram foi a defender os interesses dos negócios amigos que os contratavam ou prometiam contratar depois de exercerem os cargos políticos. A corrupção no seu melhor.
2ª novela - E esta classe interesseira sem escrúpulos verifica-se pela teimosia de autarcas em manterem-se no poleiro mesmo em autarquias vizinhas ou mesmo longe com aquele que das Caldas da Rainha quer ir para Loures, terá alguma coisa que o ligue a essas duas terras tão dispares ?. Só quem residisse 2 anos antes das eleições é que poderia ser candidato. Isto demonstra como a democracia está coxa, pois logo no processo da escolha dos candidatos é feita por comissões obscuras muito poucos democráticas.
3ª novela - E na novela dos swaps, temos agora uma história de documentos manipulados, para tramar os visados, se porventura foi feita por alguém do PS então certamente é um estúpido, pois ambos partidos estão metidos na merda dos swaps até ao pescoço, ambos deveriam é querer que o assunto fosse esquecido.
Agora também soubemos que Pais Jorge quando foi presidente da Parpública favoreceu o anterior (ou ainda o seria) patrão Citibank, no negócio da privatização dos residuos.
Mais uma machada á ética de quem a não tem, não se pode confiar na independência desta gente.
Não se devia contratar gestores vindos de certo sectores do privado como a finança, construção publica, consultadorias, advocacia, enfim todos que estejam muito implicados em negócios com o estado.
No Expresso de hoje aparece um artigo sob nomes que passaram pelo Citibank e Goldman e o peso que tem no estado, mas um em particular é mesmo de sandecer, «pôr a raposa no capoeiro»: Paulo Gray accionista duma empresa contratada pelo IGCP para avaliar os riscos dos swaps contratados pelo sector público, ora apresenta-o como um dos que chegaram a promover a venda de tais produtos, como pode ser agora isento para avaliar os mesmos ? Um tipo em que a única preocupação é afirmar que era um produto legal, como se isso bastasse.
Quem foi o idiota que contrata estes tipos ?
Será que o IGCP não tem faça o trabalho de casa, tem que se andar a pagar a peso de ouro trabalho externo, que podia-se e devia-se fazer internamente. É irritante esta mania de paga fortunas a externos por trabalhos que muitas vezes ficam na gaveta, tudo isto devia-se fazer com a prata da casa.
E não é o único nome apresentado dos que deviam dançar do aparelho do estado.
Ora servir Deus ora servir Satanás e acham normal.
O secretario de estado do tesouro caiu, não entendo como este pessoal pensa poder mentir ou esconder algo testemunhado por muitos, achavam que se não falaria; toda gente tem inimigos ou invejosos, logo denunciam o que der para denegrir. Porque todos fazem a mesma besteiro de achar que escapam ? Em lugares expostos á comunicação é dificil escapar.
Se em vez de mentir ou negar, tentassem explicar as atitudes talvez conseguissem escapar. Mas não, preferem logo tentar a desculpa da amnésia.
Alguns acham que não fez nada de ilegal, talvez face à lei, mas não deixa de faltar ética, se defendeu a necessidade de tal produto, o swap, ao governo anterior e administrações empresariais estatais, quem acredita que agora defenderia a posição contrária ? Ora dar argumentos a Deus ora a Satanás, não acredito que sirva para o lugar nem este nem qualquer um que teve as mesmas posições. Incluso a ministra das finanças, não dá para confiar que protegerá os dinheiros públicos.
Um dos grandes problemas português é ter políticos e gestores públicos ( e nos clubes de futebol ), seja em que sector for, hospital ou empresa pública que gerem os dinheiros de todos sem parcimónia, sem respeito, gastando como se existisse uma galinha de ovos de ouro em Lisboa para todos gastos megalómanos e mesquinhos que se lembrem. Se saísse directamente dos seus bolsos, não fariam tal.
Os pensionistas e funcionários do estado, estão entre tal tipo de pessoas que acreditam que o dinheiro do estado tem origem numa galinha de ovos de ouro, e que por isso é obrigatório que o dinheiro chegue para todos, são irrealistas, vejam o exemplo de países do norte em que uma parte da pensão está indexada á evolução da economia, tanto num ano pode estar maior, como no ano seguinte diminuir. Aqui acreditam que aparecerá sempre, mesmo com a economia de rastos, e o alerta da diminuição da população, portanto menos a contribuir; acho que só aprenderão se o governo tiver que falhar pagamentos por falta dele, e os pensionistas e funcionários terem meses de atraso, como muitos no privado, só então descobrem de onde vem o dinheiro do estado, e que não chega para tudo.
Falam de democracia e igualdade, mas enquanto existir segurança social especifica para funcionários públicos, carga horária laboral diferente, entre outras regalias não acredito que queiram a igualdade e democracia.
Decidamente enquanto não mudar esta atitude, o país não tem futuro.
Só o primeiro-ministro não enxerga o problema hipócrita em que se meteu, se demitiu uns por causa dos Swaps, então deve demitir os restantes. Seja mais experto nas escolhas, examine os currículos e que nem de perto nem de longe um candidato tenha algo haver com os swaps, BNP ou outros despesismos.
Se tivéssemos uma justiça com «J», corajosa, isenta e soubesse punir as falcatruas dos políticos, a moralidade dessa classe execrável seria outra.
Os contratos de swaps das empresas do estado com o Banco Santander Totta estão escritos sob o direito britânico, isto é ridículo, se o banco é uma empresa de direito português ( mesmo que o proprietário seja espanhol ) e as do estado também são portuguesas, então não existe razão para se fazer contratos com leis estrangeiras; entre duas sociedades nacionais devia sempre ser obrigatório a lei portuguesa.
E estamos na presença de um banco que não quer colaborar com o estado para resolver estas dividas injustas e especulativas. Swaps são um produto que pura e simplesmente devia ser proibido.
Isto cheira sempre a mesma merda, uns a querer roubar os outros, e quem paga sempre, é o mesmo mexilhão, o zé-povo, certamente os banqueiros, juntamente com advogados e políticos estão sem dúvida entre as pessoas menos honradas que existem, não são de confiança. Que raio de mundo temos.
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