Mau perder não, fico fulo é como num valor tão importante como o respeito pela vida, é desprezado por simples conveniência, ignoram ou não querem saber que a vida começa bem mais cedo que o simples momento em que as mães parem os seus filhos, isso é apenas mais uma etapa na evolução da vida. Um feto ou um embrião não é um órgão dos seus corpos, é uma vida em simbiose que cresce dentro de si.
É isso que deixa perplexo como não enxergam o seu erro.
Razões como a pobreza têm que ser respondidas por outras maneiras; desenvolvimento geral do país, apoio da segurança social (já agora como gostam muito, utilizem o exemplo dos outros países neste campo, como aqueles nórdico preocupados com o decréscimo de suas populações estão a dar a cartadas no problema), ou permitir que possam ser adoptados (outro problema burocrático de incompetência politica que o estado têm de resolver para que crianças não estejam tanto tempo nos orfanatos), ou seja não é a morte.
Mas os exemplos que vêem dos países que liberalizaram o aborto, é que o mesmo é usado como contraceptivo. Portanto muitos dos argumentos que o Sim usava, só me deixavam irritado, eram histórias da carochinhas para parvos engolirem.
Se é por ignorância que aprendam, pois é livre tal informação, pelo menos duma vez por todas que a educação sexual nas escolas se realize.
Impostos é claro que o estado gasta e gasta muito mal, imenso dinheiro dos contribuintes, como foi na construção dos estádios de futebol, que agora dão prejuízos em alguns municípios, nas viagens inúteis dos politiqueiros que se acham as mentes clarividentes do país só porque pousaram para a fotografia com VIP`s e mais exemplos se podiam apontar.
Mas quem “ganhou” neste referendo foi o «nim» das abstenções, pessoas que não foram capazes de se pronunciar, ou não quiseram. Como li num jornal: “Arriscamo-nos a transformar-nos num país de apáticos governados por uma minoria de pretenciosos que derramam todos dias sobre a cabeça dos portugueses uma sabedoria que não têm” (in José Júdice)