Deixar o trabalhador de mãos abanar, onde é que ajuda a criar emprego?
Foi anunciado as novas propostas da lei laboral, para tornar mais barato o despedimento. Mas não é isso que vai criar novos postos de trabalho.
Se empresários se queixam de não ter dinheiro para despedir, é porque foram incompetentes, pois antes de chegar a uma situação extrema (de tanto adiar o inevitável), tinham despedido e pago as dívidas a todos seus credores; antes de chegar a um ponto sem fundos.
Agora reduzir de 30 para 20 dias ano, até um máximo de 12 anos, mesmo que trabalhasse para esse patrão durante 40 anos, é deixar trabalhadores já com mais idade na miséria quanto mais precisam sem consideração alguma pelos muitos anos de casa e dedicação. Em idade cedo para a reforma, mas com idade que as empresas não os querem. E que dizer desse limite, quando são os presidentes de empresas, esses não têm limites? Recebem aos milhões de indemnização.
Essa é a medida mais estúpida de todas.
Mesmo o do fundo também é ridículo, essa sim anti-emprego, ter que descontar para o fundo deixa sem dinheiro para pager salários, ou será que serão os mesmos de sempre a pagar? Os que menos têm!
E dizem que é para ficarmos igual a Espanha e outros estados europeus, que fantochada, para copiarem o que de pior têm os outros estão prontos, mas o de melhor não fazem. O salário mínimo desses mesmos estados não se comparam ao nosso, e que dizer dos políticos mais sérios e competentes que países como a Suécia têm nada existe que se assemelhe em Portugal.
Não digo o contrário que é preciso uma lei laboral real que não impeça o despedir do incompetente (que na função pública prolifera), mas também não vamos facilitar a vida aos empresários incompetentes, quando não “pouco” éticos e “maldosos” que também proliferam.
São precisas medidas reais para criar emprego, impostos justos e não asfixiantes (sigam o exemplo de outros estados, até mesmo a Espanha o IVA é menor, não seguem o exemplo?), não somos culpados de governos endividarem-se sem responsabilidade, e nos meterem nesta alhada, mas sim medidas que puxem a criatividade para exportar, onde está o futuro.
Não aos elefantes brancos que governos dos últimos anos nos deixaram e nada contribuem para a economia. São megalómanos, só lhes interessa o cimento, duro para a posteridade. A Espanha inaugurou á pouco o TGV Madrid-Valência, um elefante branco, com passageiros inferior ao esperado, aqui quer-se insistir sem dinheiro a fazer obra em TGV e aeroporto novo em Lisboa, que não serão tão cedo produtivos, nem contribuem para a economia, é quase tudo tecnologia estrangeira. Se pusessem o elefante branco que é o aeroporto de Beja a funcionar (obra que mais uma vez cumpriu a regra de incompetência e custo superior ao previsto), permitirá adiar com obras, alguns anos a necessidade de um novo em Lisboa.
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