A barbárie continua, e ninguém propõe uma actuação de foça.só se for pelo petróleo, os "direitos humanos são merda". Hipócritas.
A Organização das Nações Unidas (ONU) confirma a veracidade da lista que há muito corre pela Internet com os preços que o Estado Islâmico paga por mulheres e crianças, incluindo bebés, para serem usados como escravos sexuais.
Essa lista divulgada em vários sites detalha em dinares iraquianos o preço pago por crianças de 1 a 9 anos (incluindo rapazes e raparigas), respectivamente, pouco mais de 150 euros.
As jovens com idades entre os 10 e os 20 anos são vendidas por cerca de 113 euros, as que têm mais de 20 anos custam menos e as mulheres com mais de 40 anos são leiloadas por 37 euros.
A representante do Secretário-Geral da ONU para a Violência Sexual em Conflito, Zainab Bangura, confirma à Bloomberg que estes números são autênticos.
“As raparigas são vendidas como barris de petróleo. Uma rapariga pode ser vendida e comprada por cinco ou seis homens diferentes. Às vezes, estes combatentes vendem de novo estas jovens às suas famílias por milhares de dólares de resgate“, conta Zainab Bangura.
A ex-ministra dos Negócios Estrangeiros da Serra Leoa refere que quanto mais novas as raparigas, mais valorizadas são pelos combatentes.
Não há dados concretos quanto ao número de mulheres capturadas pelo Estado Islâmico nas regiões do Iraque e da Síria que estão sob seu controle.
A estratégia do grupo terrorista passa por matar os homens, capturar os rapazes mais jovens para os levar para os seus campos de treino, onde lhes ensina, nomeadamente, a arte de decapitar com bonecas, e sequestrar as mulheres e as crianças para serem usadas como escravas sexuais.
Elas são leiloadas, como no tempo dos escravos, e há uma hierarquia para se fazerem as licitações, conforme revela Zainab Bangura. Os comandantes das milícias do Estado Islâmico escolhem primeiro, seguem-se os civis estrangeiros endinheirados e, finalmente, os restantes combatentes.
A representante da ONU considera que é praticamente impossível terminar com esta prática da escravidão sexual.
“Eles têm uma maquinaria, têm um programa. Têm um manual de como se tratam estas mulheres. Têm um gabinete de casamentos que organiza todos estes ‘casamentos’ e a venda das mulheres”, conta Zainab Bangura que alerta que não estamos a falar de “um grupo rebelde qualquer”.
“Isto é diferente. Eles têm a combinação de um Estado convencional militar bem gerido e bem organizado”, conclui.
No fim de 2014, surgiu na Internet um panfleto que ensina aos combatentes do grupo terrorista como devem tratar as suas escravas sexuais.
Esse documento inclui a justificação da captura das mulheres por serem “infiéis”, ou seja, não crentes no Islamismo, e a ideia de que, quando são virgens, os combatentes podem manter relações sexuais com elas de imediato. Quando não o são, devem “purificar o seu útero“.
No panfleto fala-se ainda do “bater disciplinador” como prática normal e justificável, frisando-se que apenas a face da mulher é intocável.
Bárbaros primitivos, que raio passa pela cabeça desta gente ignorante? Que estupidez é esta para destruir património? Podiam ao menos o vender, sempre ficavam a ganhar!
Depois da loucura dos talibãs destruírem milenares estatuas de Buda no Afeganistão, temos agora estes idiotas do EI, a destruírem sítios arqueológicos (Nimrud e Hatra) e museu iraquianos (Mossul), porquê?
Não representam a cultura ocidental que tantos odeiam, são anterior a todos e comuns ao seu passado.
Destruir património raro de um passado longínquo que ainda pouco se conhece, tão pouco são os vestígios, que loucura.
O seu Deus deve ser muito fraco e pouco atractivo para se ter tão destrutiva atitude de ocultar o passado.
Não, o que eles adoram não deve ser Deus, mas sim o Diabo disfarçado, pelas barbaridades que cometem contra todos e contra tudo.
Como a ignorância, de achar que ser cristãos é ser sinónimo de ocidental (tratando mal os seus concidadãos cristãos) e quererem lidar o ocidente como no tempo das cruzadas, se fosse como nessa época com uma autoridade comum (o papa), já o ocidente em peso teria entrado em guerra e esmagado os muçulmanos, tal a disparidade económica e tecnológica com esses países. Passado é passado. Nem a atitude de vida de uns nem de outros é a mesma dessa época.
O pior é que existe destes fanáticos em todas as religiões, por exemplo nos EUA existe “talibãs” cristãos, os criacionistas, entre outras seitas que recusam a vida moderna; um dos países que mais faz pelo desenvolvimento da ciência e tecnologia tem uma grande franja da sua população contaminada pela ignorância religiosa. Mas entre judeus e hindus existe a mesma loucura.
Se esta loucura aumenta, não prevejo nada de bom para o futuro.
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