BES foi dividido em duas empresas, por imposição; mas não será isto um roubo aos accionistas, em particular os micro/pequenos, que nada tinham haver com a administração do banco, apenas queriam investir suas poupanças confiando nas palavras de quem não tem honra.
Tal como nas empresas que não pagam os ordenados aos seus funcionários e estes fazem guarda aos portões para que não saia mercadorias ou máquinas até serem ressarcidos, não deveriam proteger os accionistas inocentes ?
Esta separação de activos bons ou maus por imposição mesmo não sendo propriedade directa do BES como a seguradora Tranquilidade, parece-me algo como expropriação abusiva ! Estou para ver se os bons activos serão usados para pagar credores.
Se o sistema bancário pode provocar assim tantos estragos, devia-se tomar medidas para os limitar, seja o tamanho, seja não separar "retalho" de "investimento", seja impedir troca de empréstimo ou comprar divida entre si, seja outros sistemas para os poder controlar.
Senão tem que se discutir se os bancos devem ser do sector privado ou estatal.
O que não pode ser é o estado ter de salvar sociedades quando o não faz em outros sectores económicos. E assumir prejuízos que vão pesar no erário publico; antidemocrático é o osso ficar para os contribuintes e a carne para os que estão cheios dela.
Curso rápido de Economia
Um viajante chega a um hotel para dormir, mas pede para ver o quarto.
Entretanto, entrega ao recepcionista duas notas de 100 euros. Enquanto o viajante inspecciona os quartos, o gerente do hotel sai a correr com as duas notas de 100€, e vai à mercearia ao lado pagar uma dívida antiga, ... exactamente de 200 euros.
Surpreendido pelo pagamento inesperado da dívida, o merceeiro aproveita para pagar a um fornecedor uma dívida que tinha há muito,... também de 200 euros.
O fornecedor, por sua vez, pega nas duas notas e corre à farmácia, para liquidar uma dívida que aí tinha de ... 200 euros.
O farmacêutico, com as duas notas na mão, corre disparado e vai a uma casa de alterne ali ao lado, liquidar uma dívida com uma prostituta, ... a dívida era de 200 euros.
A prostituta agradecida, sai com o dinheiro em direcção ao hotel, lugar onde habitualmente levava os seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações. Valor total da dívida: 200 euros.
Ela avisa o gerente que está a pagar a conta e coloca as notas em cima do balcão.
Nesse preciso momento, o viajante retorna do quarto, diz não ser o que esperava, pega nas duas notas de volta, agradece e sai do hotel.
Ninguém ganhou ou gastou um cêntimo, porém agora toda a cidade vive sem dívidas, com o crédito restaurado e começa a ver o futuro com confiança!
MORAL DA HISTÓRIA: NINGUÉM ENTENDE A ECONOMIA!
de um email anónimo, circulando
. Os bancos devem ser do se...
. É esta teoria que vai sal...