Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2015

Onde está uma política de familia ?

Não resiste a aqui reproduzir uns artigos do jornal digital "1Página" do grupo Rádio Renascença que dão que pensar! Entre hipocrisias e incongruências da nossa sociedade e estado.

 

Quinta-feira, 22-01-2015

Edição às 08h30

 

 Adopção por homossexuais é

"atentado aos direitos das crianças"

O director do Refúgio Aboim Ascensão

defende uma simplificação dos processos de

adopção, de modo a permitir que mais casais

inférteis tenham crianças.

 

Por Teresa Almeida

 

No dia em que o Parlamento debate o tema, o director

do Refúgio Aboim Ascensão, em Faro, considera que a

adopção por casais de pessoas do mesmo sexo

constitui "um atentado aos direitos das crianças".

Luís Villas-Boas defende uma simplificação dos

processos de adopção, de modo a permitir que mais

casais infertéis tenham crianças.

"Portugal está muito longe de ter os inférteis, casais

heterossexuais ou singulares, com crianças ao colo",

diz Luís Villas-Boas à Renascença, classificando como

"um calvário" os processos de adopção.

"Há pais que nem sequer se inscrevem para ter um

filho porque sabem que tudo é muito difícil",

acrescenta o também psicólogo clínico, considerando

que bastaria permitir aos candidatos um processo mais

simples "para deitar por terra o argumento dos que

defendem que uma criança está melhor com casais

homossexuais do que numa instituição".

O director da instituição particular cristã de

solidariedade social diz que é essencial agilizar a

legislação. "Sei que já foi proposta a sua revisão pelo

grupo de trabalho Agenda Criança. Há diligências em

curso, o Governo nomeou quem quis nomear e há,

portanto, respostas que outros lhe poderão dar",

declara.

Para o director do Refúgio Aboim Ascensão, "a adopção

diz respeito unicamente às crianças e aos seus

direitos", não podendo impor-se a isto o direito de um

adulto à diferença no exercício dos seus afectos. "Nada

disso tem a ver com a adopção”.

Sustenta que cada criança nasce com o direito

juridicamente instituído de ter uma família e não uma

família qualquer. Assim, essa família, para Villas-Boas,

"é aquela que a criança, instintualmente, ao nascer,

procura, ou seja, é a família que corresponde aos

gâmetas, ao material genético que a fez nascer: um

homem e uma mulher".

"Uma criança com horas de vida procura o peito da

mãe para mamar", argumenta ainda Luís Villas-Boas.

O Parlamento debate esta quarta-feira projectos de lei

sobre adopção plena por casais do mesmo sexo. Em

discussão estão quatro projectos de lei: Dois do Bloco

de Esquerda (BE), um do PS e outro dos Verdes.

Referendo e terminologias

O director do Refúgio Aboim Ascensão entende

mudanças legislativas numa matéria como esta

deveriam ser submetidas a um referendo nacional,

mostrando-se convicto de que "os portugueses nunca

votarão a favor da entrega de uma criança a duas

pessoas do mesmo sexo”.

Villas-Boas contesta ainda que, nestes casos, se use o

termo "adopção", tal como "co-adopção", defendendo a

utilização do termo "protecção".

"É essencial encontrar um sistema de protecção,

alternativo, para estas crianças que são filhas de

pessoas que vivem em ambiência homossexual, mas

nunca adopção. Tem de se garantir a segurança, o

respaldo clínico e psicológico de crianças que podem

ficar desamparadas pela eventual morte da mãe ou do

pai. Estou certo de que os senhores deputados

encontrariam muitas alternativas para isto, sem que

fosse obrigatório a uma criança chamar ao outro,

companheiro ou companheira homossexual, pai ou

mãe”.

 

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Patrões e maternidade. "É bastante grave o que

se está a passar no nosso país"

Associação Portuguesa das Famílias

Numerosas comenta caso revelado pela

Renascença. Em causa o tratamento de

empresas quanto aos direitos da maternidade.

 

A Associação Portuguesa das Famílias Numerosas

classifica de grave a forma como as empresas e as

organizações convivem com os direitos da

maternidade.

Ana Cid Gonçalves, secretária-geral da Associação das

Famílias Numerosas, diz que o caso revelado pela

Renascença deveria motivar um debate público sobre a

questão na natalidade. "É bastante grave o que se está a

passar no nosso país na forma como as empresas e as

organizações tratam os trabalhadores neste âmbito. Era

muito importante que este caso pudesse lançar um

caso público sobre esta questão que nos motivasse a

mudar", disse.

Ana Cid Gonçalves diz que mais trabalhadores devem

denunciar este tipo de situações. “É fundamental que

mais pessoas possam partilhar aquilo que se passa, na

forma como a maternidade e a paternidade é olhada

nas organizações e que haja mais testemunhos

públicos do que se passa”, acrescenta.

A Renascença revelou esta quarta-feira o caso insólito

em que um sindicato impede a sua funcionária de

trabalhar no período da manhã por desacordo quanto

ao horário de amamentação. A trabalhadora quer

amamentar o seu filho entre as 9h00 e as 10h00, mas o

Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Urbanos do

Norte não concorda com a utilização dessa hora por ser

o período de maior serviço.

Manuela Moreira trabalha no Sindicato dos Transportes

Rodoviários e Urbanos do Norte e pediu para entrar

uma hora mais tarde, para conseguir amamentar o

filho. A entidade patronal discorda e impede-a de

trabalhar durante o período da manhã.

Uma especialista ouvida pela Renascença diz que a lei

é omissa, mas deve prevalecer a vontade da mãe.

 

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Terça-feira, 20-01-2015

Edição às 08h30

 

 

"O aborto legal está completamente fora

do controlo"

Aplicar taxas moderadoras, obrigar as

grávidas a assinar ecografias e dar uma

palavra aos progenitores masculinos. São

objectivos da iniciativa legislativa "Pelo

Direito a Nascer". "O aborto é uma realidade

dramática", diz António Pinheiro Torres, em

entrevista à Renascença.

Fotos: DR

Por Pedro Rios

É com 35 mil assinaturas que um movimento de

cidadãos pretende obrigar o Parlamentar a apreciar e a

votar um conjunto de alterações à lei da interrupção

voluntária da gravidez (IVG) e implementar medidas de

"apoio à maternidade e paternidade".

As modificações passam, por exemplo, por "pôr termo à

actual equiparação entre IVG e maternidade para

efeitos de prestações sociais", obrigar as grávidas a

assinar as ecografias feitas para determinação do

tempo de gestação e a aplicação de taxas moderadoras

neste acto.

"Portugal é dos poucos países europeus, se não mesmo

o único, em que o aborto legal é gratuito", diz, em

entrevista à Renascença, António Pinheiro Torres,

advogado, antigo deputado do PSD e um dos rostos da

iniciativa "Pelo Direito a Nascer".

Querem obrigar o Parlamento a apreciar um conjunto

de mexidas na lei da interrupção da gravidez. O que vos

levou a avançar para esta petição?

A sociedade portuguesa já percebeu, até pelos

resultados da lei do aborto, que aquilo que aconteceu

ultrapassou as piores expectativas que se podiam ter

quando em 2007 o assunto foi discutido.

Fazem um balanço negativo da lei. Mas o número de

abortos está na média europeia ou é mesmo mais

baixo.

Uma em cada cinco gravidezes em Portugal termina

em aborto. Temos 80 e tal mil nascimentos por ano e

cerca de 19.800 abortos. É um número completamente

trágico. A medida do impacto do aborto na saúde

pública faz-se comparando-o com o número de

gravidezes. Sabemos que um quarto destes abortos

legais são de mulheres que abortam mais do que uma

vez. E crescem os episódios de infecções na

consequência da prática do aborto legal. Infelizmente,

a prática do aborto legal em Portugal está

completamente fora do controlo.

Além disto, existe o aspecto muito gravoso e chocante

do financiamento que o Estado faz ao aborto,

concedendo uma licença de "parentalidade" de 15 a 30

dias paga a 100% - é uma situação sem qualquer

comparação com outro acto praticado no Serviço

Nacional de Saúde. Este aspecto da gratuitidade – [o

aborto] também não paga taxas moderadoras,

independente do rendimento da mulher – é bastante

escandaloso e não estava implícito na resposta "sim"

no referendo de 2007. O que se decidiu foi a

despenalização do aborto e não que o Estado

financiasse e desse incentivos à prática do aborto legal.

Também por essa razão é que muitas vozes autorizadas

da campanha do "sim", como o doutor Miguel Oliveira e

Silva, vêm agora dizer que é necessário olhar para

aquilo que aconteceu e corrigir os aspectos mais

gravosos desta lei.

A Direcção-geral da Saúde alerta que aplicar taxas

moderadoras à IVG podia levar a um aumento do

aborto ilegal.

Se assim fosse, em relação a todos os outros actos

médicos praticados no SNS, a existência de taxas

moderadoras faria com que as pessoas não

recorressem ao SNS. E, por outro lado, se existem

pessoas que têm os meios financeiros necessários, por

que não hão-de pagar como pagam qualquer outro

acto? E quatro em cada cinco utentes do SNS não

pagam taxas moderadoras, estão isentos.

Quanto deveria custar um aborto?

Não lhe sei dizer. Portugal é dos poucos países

europeus, se não mesmo o único, em que o aborto

legal é gratuito…

A esquerda quer manter a isenção de taxas

moderadoras na IVG. O PSD e o PP têm adiado a

discussão da questão. Têm esperança que isso mude?

No referendo de 2007 os dois lados da questão estavam

de acordo que o aborto não era desejável. O que se

pretendia era apenas a sua despenalização.

Corresponde a um sentimento da sociedade

portuguesa, espero que a maioria saiba auscultá-lo. Por

outro lado, é essa a perspectiva do seu eleitorado. Por

isso, esperamos que por parte do CDS e do PSD exista

uma posição positiva sobre esta iniciativa.

A reavaliação da aplicação da lei foi aprovada no último

congresso do PSD, através de uma moção da qual foi o

primeiro subscritor. Por que razão o partido não

avançou?

É verdade que não foi dado nenhum passo por

nenhum partido da maioria. Num congresso da

Juventude Popular foi aprovada uma moção no

mesmo sentido. É por essa razão que nos vimos

obrigados a tomar esta iniciativa, para que o

Parlamento seja posto perante esta questão: se quer

continuar com uma situação descontrolada do aborto

legal em Portugal ou se pretende olhar para esta

situação e tentar remediá-la. Sobretudo, com este

pensamento de impedir que uma mulher venha a

abortar porque desconhece aqueles apoios a que pode

aceder ou porque desconhece a realidade do acto que

vai praticar – coisa que constatamos no nosso dia-a-dia nas

associações de defesa da vida.

Mas a lei já prevê que se dê informação às grávidas,

que se fale das alternativas, que a mulher tenha noção

do acto que quer realizar. Na prática não está a

acontecer?

Constatamos que também nesse aspecto no SNS ou

nas clínicas privadas a situação está fora de controlo.

Uma mulher que pretenda praticar o aborto legal obtém

uma guia de marcha pela simples menção de que isso

corresponde à sua pretensão. O que pretendemos é que

algumas das previsões, que se encontram na actual

regulamentação, sejam efectivas.

A nossa experiência no contacto diário com estas

mulheres é que muitas vezes elas não têm noção do

tipo de apoios a que podem aceder e algumas, tendo

essa noção, desistem de fazer o aborto. Penso que é

esse o objectivo de toda a gente, do "sim" ou do "não":

que exista menos aborto em Portugal. Por isso é que

fizemos estas propostas concretas que desenvolvem ou

tornam obrigatórias algumas das previsões que se

encontram na lei.

Dizem que vários aspectos dos regimes de faltas e

licenças laborais e de apoios sociais equiparam o

aborto ao nascimento. Esse subsídio é concedido

quando as intervenções são "impeditivas de actividade

laboral, medicamente certificadas", entre 14 e 30 dias

depois. Não basta?

O que acontece é que são equiparados a alguns dos

benefícios da maternidade, na lei do trabalho, na

Segurança Social, à interrupção voluntária da gravidez.

É por essa via que as pessoas que fizerem aborto legal

têm direito a esses mesmos subsídios e licenças.

Sugerimos estas modificações para que, se existir a

necessidade de uma baixa médica, ela deve ser

concedida como em qualquer acto do SNS, sem que

haja uma situação de privilégio em relação a qualquer

acto praticado.

Segundo a DGS, só uma pequena parte das mulheres

que interrompem a gravidez solicita licenças pagas

pela Segurança Social.

A questão é a seguinte: uma parte recorre a essa

licença. Está a gozar de uma situação de privilégio em

relação a qualquer outra mulher que pratique qualquer

outro acto no SNS e essa distinção é uma injustiça. É

uma questão de igualdade. Incentivar o aborto através

de condições excepcionais leva a que o aborto legal

seja mais praticado.

Quando se fala em taxa de reincidência, a DGS situa-a

em 1%, enquanto os movimento contra a IVG falam em

cerca de 25%. A que se deve esta discrepância?

Olhando para os relatórios da própria DGS constata-se

que um quarto das mulheres que pratica o aborto já o

fez anteriormente. O que a DGS faz quando apresenta

essa percentagem é calcular apenas em relação às

mulheres que o praticaram no próprio ano. Mas há

uma coisa extraordinária: hoje em dia quem surge em

defesa da lei é um organismo oficial do Estado, a quem

só compete aplicar a lei e não ser a tribuna de defesa da

própria lei.

Por que razão defendem também que o pai tenha uma

palavra na hora de decidir abortar?

Temos uma situação paradoxal: se uma mulher decidir

proceder com a sua gravidez pode depois exigir

responsabilidades ao pai, mas o pai em relação à

decisão sobre o aborto legal não tem qualquer palavra.

São os dois que fizeram o filho, logo era normal que

ambos participem em tudo o que diz respeito à vida do

seu filho. Infelizmente, no actual quadro legislativo

basta a vontade da mãe. Não faz qualquer sentido que

só ela possa decidir sobre a vida da criança. O que

pretendemos é não deixar uma mulher sozinha perante

esta circunstância dramática.

Se o pai estiver contra o aborto e a mulher quiser fazê-lo,

o que deve imperar?

À face da lei portuguesa a decisão é soberana. Não

deveria ser. Mas, neste momento, o progenitor nem

sequer é chamado a participar nesse processo.

Defendem que o homem deve poder impedir o aborto?

Isso não faz parte da proposta que entregaremos ao

Parlamento. Embora seja triste que uma mulher esteja

completamente sozinha numa circunstância dessas.

Alguns críticos da vossa proposta dizem que é uma

pressão emocional mostrar uma ecografia à grávida

que equaciona o aborto.

Podemos enganar as mulheres e dizer "não se passa

nada, não vais fazer nada". A outra hipótese é dar-lhe

todos os elementos. Nas associações de defesa da vida,

quando proporcionamos à grávida que está a pensar

abortar o acesso a uma ecografia e ela constata que a

partir das nove semanas já bate um coração, muitas

desistem – tomam consciência da humanidade do seu

feto, da sua criança, que até àquele momento não lhe

era completamente evidente. Às vezes, as mulheres

decidem na mesma ir abortar. Mas isto é não fazer o

que muitos estabelecimentos públicos e privados

fazem: desliga-se o som da ecografia e vira-se a

imagem de tal maneira que a mulher não a veja para

que não tenha total consciência do que é o aborto.

Quando mais tarde descobrem, os efeitos na sua

constituição psíquica, no seu ânimo, são fatais. É evitar

à mulher esse trauma futuro.

A vossa iniciativa legislativa não pede um novo

referendo. Mas é um primeiro passo?

O aborto é uma realidade dramática. O primeiro

objectivo é que continue a ser um tema do debate

público. Em relação à iniciativa, tem as propostas que

fazem parte dela e não outras – não existe um

propósito escondido nesta iniciativa, se não que o

tema continue a ser objecto de debate público. Se

existirá mais tarde um referendo sobre esta matéria em

Portugal o futuro o dirá.

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Portugal tem uma das melhores taxas

de mortalidade infantil do mundo

É o valor mais baixo de sempre.

Em 2014, registaram-se em Portugal 238 mortes

infantis, até ao primeiro ano de vida, o valor mais baixo

de sempre em números absolutos, revelou a Direcção

Geral da Saúde (DGS).

As estimativas apontam para a existência de 83.511

nascimentos nesse ano, pelo que a taxa de mortalidade

rondou os 2,85‰ (2,85 mortes em cada mil).

"É a primeira vez que temos em números absolutos a

morte de 238 crianças. Temos aqui das melhores taxas

de mortalidade infantil em todo o mundo", afirmou o

director-geral da Saúde, Francisco George.

Segundo os dados do sistema de informação dos

certificados de óbito (SICO), esta é a segunda melhor

taxa de mortalidade, tendo a mais baixa - 2,53‰ - sido

registada em 2010, ano em que o número absolutos de

mortes no primeiro ano de vida foi 256, mas o número

de nascimentos foi de 101.381.

Segundo Francisco George, estes resultados devemos

ao desenvolvimento do país e à maior atenção dada às

questões do parto.

A evolução (descendente) da taxa de cesariana é

coincidente com a taxa de sobrevivência (a aumentar).

publicado por raiodemundo às 20:13
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Domingo, 13 de Outubro de 2013

Hipócrata contradição de vida

Em recente edição do 1página, estava duas noticias na mesma página: a primeira sobre natalidade e cuidados para salvar recém-nascidos antes do tempo (menos de 32 semanas); na segunda falava de aborto selectivo no Reino Unido, em resposta à duvida se era legal ou não, o governo afirmou que não contradiz a lei britânica que permite aborto apenas se dois médicos testarem riscos da continuação da gravidez; ora onde o sexo da criança é um risco para a gravidez da mãe ? Se isto não é contradição, então não sei o que é.

 

Na China e Índia já existe problemas pela prática de aborto selectivo sexual, existindo muitos mais 'machos' que 'femeas' com consequencias sociais que piorarão se a diferença continuar a aumentar.

 

Trata-se também de uma discriminação sexual, para um país que se diz democrático e não discriminatório!

De um lado a tentar salvar bebés cada vez mais cedo do outro não reconhecendo que o são e a tentar matar, hipócrita contradição de vida.

publicado por raiodemundo às 22:24
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Sábado, 20 de Abril de 2013

A chacina dos inocentes

in página1    17.04.13

 

 

EUA
Caso de abortista acusado de homicídio gera debate aceso


O julgamento do médico abortista Kermit Gosnell está a causar grande debate nos Estados Unidos.
Gosnell está em prisão preventiva desde 2011, altura em que uma inspecção da sua clínica revelou aquilo a que o relatório oficial apelidou de “uma casa de horrores”.
A acusação mais grave é de oito instâncias de homicídio.
Um dos casos é da morte de uma cliente nepalesa durante um aborto, mas os restantes sete são de bebés que sobreviveram às tentativas de aborto feitas por Gosnell, nasceram vivos e foram alegadamente mortos através do corte das colunas, no fundo da nuca, com tesouras.

Nas suas intervenções, o médico usava instrumentos não esterilizados, o que levou à infecção de várias das suas clientes com doenças venéreas, e as condições higiénicas gerais são descritos como terríveis.
Caso seja condenado, Gosnell pode enfrentar a pena de morte.
Uma das facetas do debate em curso prende-se com a quase total ausência de cobertura mediática que o caso recebeu ao longo do último ano. Vários colunistas criticaram o facto de os mesmos repórteres que cobrem exaustivamente qualquer caso que envolva alegadas ameaças ao direito ao aborto não tenham dado atenção a Gosnell e ao seu julgamento.

 

 

in página1    19.04.13

 

Luís Cabral
Professor da Universidade de Nova Iorque

 

O caso Gosnell


O julgamento do médico abortista Kermit Gosnell tem recebido uma cobertura nos media americanos muito menor do que a sua importância justifica. Em Portugal, com excepção do Página1, não creio que o acontecimento tenho sido sequer mencionado. O silêncio não é totalmente surpreendente, tendo em conta o incómodo que cria para os defensores do princípio absoluto da liberdade da mulher e da “privacidade” da relação entre médico e “paciente”.
Dos oito casos de homicídio de que Gosnell é acusado, um refere-se a uma mulher que morreu durante um aborto. Os restantes sete correspondem a bebés que sobreviveram às tentativas de aborto e foram posteriormente “terminados” através do corte da coluna efectuado com uma tesoura sobre a mesa de operações. Embora estejam em causa estas sete instâncias concretas, estima-se que o número destes abortos (que realmente são infanticídios) tenha sido muito maior.
O caso Gosnell é um caso extremo no sentido em que esta era a prática “normal” deste médico para tratar de abortos tardios. No entanto, os casos de “aborto de nascimento parcial” aconteceram e continuam acontecendo noutras clínicas.
Nos Estados Unidos, a prática é ilegal, o que leva alguns defensores da liberdade do aborto a sugerir que há aqui uma incoerência básica: desmembrar um bebé e depois retirá-lo do ventre é legal, enquanto que retirar um bebé do ventre para depois o desmembrar é ilegal.
É positivo que estejamos de acordo em que há aqui uma inconsistência básica. Talvez assim cheguemos também juntos à conclusão de que o aborto e o infanticídio, diferentes nas circunstâncias em que se verificam, levam essencialmente ao mesmo resultado: a morte de uma vida inocente.

 

publicado por raiodemundo às 00:08
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Domingo, 3 de Abril de 2011

E mal vai o país

      Com mais esta crise, e falta de coragem do governo, os portugueses estão a trabalhar para pagar os juros e enriquecer os credores. De uma vez por todas, se temos que recorrer ao FMI que seja logo, pois estamos a perder dinheiro e os portugueses a serem espoliados em impostos, para pagar a burrice e teimosia do governo.

     E temos o PSD que com esta crise em má altura, contra medidas que provavelmente também as tomara a quando no poder.

     Foi mau, mas talvez seja a única maneira de o(s) governo(s) tomarem medidas forçados pelo FMI. Há que cortar despesas a sério de uma vez por todas. Eliminar organismos que vegetam á sombra do estado.

     Há anos que andamos em crise trás de crise, reformas atrás de reformas, PEC atrás de PEC, sempre insuficientes, não sabem fazer contas ou tentam esconder a verdade, o certo é que não passam de medidas a conta gotas que não vão ao fim do problema. E nisto andamos a dar cabo de Portugal e dos portugueses que não saem “sempre da mesma merda”.

     Mas é péssima esta constituição impor um prazo tão grande para as eleições (55 dias, quase dois meses). Que só beneficia um calculista primeiro-ministro que de propósito provocou a sua queda apenas para ter o pretexto que não foi sua culpa que o FMI entra em Portugal, se o povo for burro ainda passa por santo salvador do país.

    

     Acabar com salários chorudos em empresas do estado, e pior deficitárias. No alto meia dúzia a receber «fortunas» e nas bases a receber «misérias». E porquê apenas para alimentar os «boys» partidários, com salários impossíveis na função pública.

     O exemplo de Armando Vara que sai do BCP com uma indemnização de 562191€ mais cerca de 260000€ de salário por meio ano de 2010, que raio de valores pornográficos são estes, ainda por cima nos bancos que andam á nora para conseguir dinheiro e o governo os ajuda de alguma maneira; e num sujeito suspeito de corrupção. Não há dúvida o crime compensa.

    

      Aborto diminui, mas existe muitas mulheres com abortos sucessivos, há casos de dez (10 é incrível).

      Abortos como contraceptivos, apesar dos contraceptivos serem comparticipados como se fosse um medicamento vulgar. Isto acontece porquê?

      E isto pago por todos contribuintes, que com seus impostos andam a pagar as fodas dos outros, só falta que para o bem-estar da população também as idas ás putas sejam comparticipadas pela segurança social.

      Será que as mulheres (e homens) são umas criancinhas irresponsáveis que não têm tino nos actos que tomam, têm que ter o paizinho (estado) para limpar as suas burradas? E todos têm que contribuir com os impostos para os outros foderem?

      Direitos e Deveres. Esquecem sempre o segundo. Falta de responsabilidade.

 

     Que raio de país este.

publicado por raiodemundo às 21:05
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Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2011

Incrivel, Solidão, Valores.

Incrível.

Não dá para acreditar,

que uma idosa morresse e ninguém desse por ela,

que por não «cheirar a morto» não havia mais indícios para entrar no apartamento,

que vizinha, sobrinho e primo, dessem parte na GNR, PSP e tribunal por varias vezes (13 vezes),

que a policia e tribunal - a quem competia autorizar a entrada - não se questionassem, que desaparecida durante meses e ninguém soubesse do paradeiro, não se procurou descobrir se fora ou não vitima de algum crime, nem o cão da idosa certamente ladrando desalmadamente com fome (e acompanhou sua dona no triste destino) alertou que algo estava mal, nem que fosse por maltrato aos animais abandonados á sua sorte, será que vizinhos não se sentiam incomodados com o ladrar, ou também não ouviram ?

Agora por «suposta» divida ao estado (pois um morto não tem obrigações fiscais), penhora-se uma casa sem sequer confirmar o seu estado, se visitar, avaliar, contactar o dono, enfim, o estado gosta de roubar bens mais valiosos que a divida, uns meros 1400€, mas não dá o exemplo quando é o mesmo estado a dever. Os credores do estado deviam era penhorar os computadores dos gabinetes dos ministros ou os seus carros oficiais, ou os F-16 da força aérea.

Porque para vender e arrombar depois, já podiam, antes da divida é que não!

 

Triste é o facto do estado gastar 100 milhões de euros em abortos legais que em vez de diminuir aumentaram e são usados por muitas mulheres como meios contraceptivos em risco da sua própria saúde, e não acabou com os abortos ilegais. Estudo em Espanha demonstra que o principal factor de decisão forma a pressão laboral e chantagem emocional do companheiro.

 

Quem fica mal neste retrato é o estado, com péssimas leis, que se pode esperar de péssimos politicos e péssimos servidores públicos

 

Com estes valores sociais não se prevê futuro feliz á humanidade.

publicado por raiodemundo às 17:25
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Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009

E dois anos depois.

 

E dois anos depois.
E os números confirmam em vez de um aborto ser uma fatalidade na vida de uma mulher, os números de abortos pela segunda vez revelam que certas mulheres ficam grávidas por estupidez. Utilizam a IVG como um método anticonceptivo.
E contínua a existir aborto ilegal.
Mas o que choca nisto é a inconsciência de que um embrião; quando não um feto; é uma vida, na etapa inicial, mas uma vida.
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Quarta-feira, 22 de Agosto de 2007

Números

Espanto-me com o espanto de certas com as estatísticas do aborto, serem metade dos números inventados pelos catastróficos da clandestinidade, se eram ilegais como poderiam ser reais? 526 contra 1000 de um certo "estudo" citado no JN de 21.08.07.

E as tretas estão na mesma neste raiodemundo.

Onde está a vida?

sinto-me:
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Domingo, 11 de Março de 2007

Ocultando a verdade

Quem enganou o zé-povinho e o fez de lorpa; aqui temos um opinião expressa no jornal Expresso de 10.03.07
O cirurgião responde às afirmações de Edite Estrela sobre o aborto. Lembra que uma meia-verdade consegue ser ainda mais enganadora, do que uma completa mentira
Quem enganou quem?"
 
 
António Gentil Martins
      O recente referendo sobre o aborto fez-merecordar um velho filme intitulado 'Com a verdade me enganas'. Vem isto a propósito das afirmações da dra. Edite Estrela (uma das 'estrelas mediáticas' do Movimento pelo 'sim'... ), nos comentários que se seguiram ao conhecimento dos resultados do referendo e que, aliás, tinha sido usado na campanha que o precedeu.
      Já um conhecido político inglês, (Benjamin Disraeli 1804-1881), afirmara que as estatísticas podem representar a maior das mentiras. E a realidade é que, uma meia-verdade consegue por vezes ser ainda mais enganadora, nefasta e perversa, do que uma completa mentira.
      Afirmou a dra. Edite Estrela, ao querer contestar a minha afirmação (baseada nos números oficiais do Eurostat), que a liberalização do aborto levou sempre ao aumento do seu número... que tal não era verdade!
      E deu como exemplo a Dinamarca (já que em relação aos números de Espanha não se quis pronunciar, certamente por saber que não lhe eram favoráveis e por larga margem..., já que, acreditamos, tenha estudado o assunto, antes de se meter a fazer campanha pelo 'sim').
      Para ver quem, esperemos que inadvertidamente, enganou quem, basta citar que Edite Estrela se referiu ao número de abortos praticados após a lei de aborto a pedido (1973) ser implementada, 'esquecendo' que, embora com algumas regras, havia uma lei anterior que já o permitia, e essa, datada de 1959!
      Ora, foi após essa lei, que "o aborto aumentou drasticamente", passando de 3918 em 1960 para 24.868 em 1973 (ou seja, aumentou 635%!). E também parecerá evidente que a proporção de nascimentos/abortos terá sempre que atingir um limite superior, dificilmente ultrapassável. Isto sem falar já, que a introdução da chamada pílula do dia seguinte fará com que muitos dos abortos, praticados sem recurso aos hospitais, fiquem por declarar: e assim o número destes parecerá diminuir! E nem sequer vale a pena referir, de tão óbvio, que até um melhor planeamento familiar e uma melhor contracepção, deveriam, só por si, ter tido o mesmo efeito!
       De facto, em 2005 o número de abortos registados foi de 15.103 ('apenas' 385% mais do que em 1960!). Mas, se a proporção abortos/nascimentos era de 4,9% em 1960 e em 1973 de 27,9%, não podem restar dúvidas sobre 'os reais efeitos' da facilitação do aborto.
       Em 2005 a percentagem foi registada como sendo de 19%. Porém, esta aparente diminuição não esclarece que a natalidade em 1983 foi de apenas 50.822 (contra 71.321 em 1973) e que portanto as mulheres na idade mais fértil (entre os 20 e os 35 anos) eram em 2005, em muito menor número: Tomando isso em consideração facilmente se conclui que a verdadeira percentagem nascimentos/abortos, será, de facto, muito semelhante à de 1973 (27,9%).
Cirurgião Pediátrico e Plástico, ex-presidente da Ordem dos Médicos e da Associação Médica Mundial
 
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Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2007

A ciência consegue novo milagre

Frase do dia

 

Tal como o espaço vazio numa pintura,
o tempo em que nada acontece tem seu propósito.
Edward de Bono

 

Diz o primeiro-ministro que na nova lei vai encaminhar as mulheres para um serviço para que não haja reincidência em numa IVG, dando instrução sobre planeamento ou seja sobre contraceptivos, eu pergunto: porque não deram tal instrução antes dela engravidar, na comunicação social, nas escolas, enfim mil maneiras, para que não sejam burras. Que o aborto não é um contraceptivo.

 

Ora vejam a recente noticia, um verdadeiro milagre, mas prova como lidamos com vida humana uterina, não é apenas com a passagem para o exterior que vira gente. E pensar que eatados permitem o aborto  nestas idades, um  homicidio legal.

 

PortugalDiário:

 

Amillia nasceu dia 24 de Outubro de 2006, com 24 centímetros e 283 gramas. É o primeiro bebé a sobreviver depois de uma gravidez de menos de 23 semanas, mas médicos dizem que vai poder ter uma vida igual a qualquer outra criança

 

Uma bebé prematura, que passou menos tempo no útero do que qualquer outra criança, vai receber alta de um hospital na Florida, nos próximos dias, noticia a cadeia de televisão norte-americana ABC.

A bebé, Amillia Sonja Taylor, media apenas 24 centímetros e pesava menos de 283 gramas quando nasceu às 21 semanas e seis dias, do dia 24 de Outubro de 2006. Em regra as gravidezes normais decorrem entre 37 e 40 semanas.

No início os médicos não estavam muito optimistas, mas a bebé provou-lhes que estavam errados. Os pediatras que cuidaram de Amillia dizem que ela é o primeiro bebé a sobreviver depois de uma gestação de menos de 23 semanas.

Antes do seu nascimento, apenas sete bebés nasceram às 23 semanas, entre 1994 e 2003, revelam dados estatísticos do departamento pediátrico da Universidade do Iowa.

Devido à prematuridade dos órgãos, a bebé teve de lidar desde o nascimento com problemas respiratórios, uma leve hemorragia cerebral e algumas complicações digestivas, mas nenhum destes problemas de saúde é tido como motivo para desenvolver complicações futuras, dizem os neonatologistas da ala pediátrica que salvou Amillia.

Prognóstico é positivo

Desde que nasceu Amillia passou os dias numa incubadora a receber oxigénio e vai continuar a receber uma pequena quantidade do mesmo quando sair dos hospital, como forma de ajudar a monitorizar a respiração.

A pequena bebé que veio ao mundo com apenas algumas gramas pesa agora 2 quilos e mede cerca de 66 centímetros.

Os médicos do Baptist Childrens Hospital, onde a bebé esteve desde que nasceu, afirmam que, apesar de ter nascido muito antes do tempo e lidado com todas as questões provenientes da sua extrema prematuridade, no futuro Amillia vai poder ter um berço de tamanho normal, usufruir de hábitos alimentares normais e viver como qualquer outra criança.

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publicado por raiodemundo às 23:56
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