Sábado, 22 de Novembro de 2014
Freeport: onde existe fumo há fogo. Afinal havia razões para desconfiar !
Políticos = Corruptos parece ser cada vez mais uma fórmula verdadeira. Tanto cá como lá fora.
O desprestígio que a classe atinge, não dá para acreditar na democracia, pelo menos no sistema de escolha dos mais capazes e honestos para os cargos que nos governam.
O que fazer ?
De João Carlos Reis a 1 de Dezembro de 2014 às 05:47
Prezado,
eu só tenho a acrescentar ao que escreveu o seguinte:
O que infelizmente a realidade (e é com grande pesar e tristeza que o escrevo, pois gostaria de escrever o oposto do que vou escrever) nos tem demonstrado no pós-25 de Abril é que a grande maioria dos políticos (e em particular aqueles que nos têm (des)governado), até prova em contrário, é culpada. Bem... mas dirão os "velhos do Restelo": "Nã, não... todos são inocentes até prova em contrário..."... Pois... mas vamos à, infelizmente, bem triste realidade dos factos que provam o que eu afirmei na minha primeira frase (e isto só para falar nas provas que mais dão nas vistas, tanto a nível interno como internacional, pois muitas outras poderia dar): 40 anos de Democracia, 3 auxílios financeiros externos. E só não os houve na última década do milénio passado nem na primeira deste milénio por causa dos milhões que vieram para Portugal da antiga C.E.E.. Também afirmo, com muita consternação minha, que, se os nossos políticos continuarem a não ter carácter, a não serem idóneos e afins, bem podem ter a certeza absoluta que na próxima década também iremos precisar de outro auxílio financeiro externo. Vão-se preparando, compatriotas...
Se estas investigações que agora estão a fazer ao Sócrates (e desengane-se quem pensa que foi ele que originou a crise, pois ele apenas agravou aquilo que já vinha de trás, mais propriamente de todos os governos desde 1975) tivessem sido feitas logo no primeiro governo do Mário Soares, de certeza absoluta que que todos os nossos governantes desde então poderiam continuar a não ter vergonha, mas pelo menos teriam medo antes de se deixarem corromper (e afins) e de tomar decisões desastrosas para o país e para os meus compatriotas e poderíamos, se também fossem competentes, viver num dos países com melhor nível de vida do mundo.
Eu bem que gostaria de deixar aqui um elogio aos nossos governantes e políticos, sinal que estaríamos bem melhor do que agora estamos, mas infelizmente (e sem orgulho nenhum) sou obrigado a constatar o facto de que todos eles, uns mais, outros menos, contribuíram, juntamente com o auxílio da maioria dos nossos empresários, administradores e afins, de forma significativa para “o estado a que isto chegou”...
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