de email anónimo circulando; concordo, não têm vergonha na cara; e é claro demonstra uma falta de visão da realidade da maioria dos portugueses.
INDECOROSO
Que se venda os Miró, faz parte do buraco criminoso sem fim em que o estado se meteu no BPN, é preciso recuperar o máximo possível dos activos, não pode ser os contribuintes a pagar as trafulhices; que uma justiça corrupta espera que termine os prazos, para ter desculpa de não julgar e a culpa morrer sozinha como sempre entre as "elites".
A menos que se possa ganhar mais com eles num museu, coisa não provada, não me repugna que se venda. Não é um pintor português, nem estilo apreciado por todos. Nem sequer é uma antiguidade (menos de 100 anos). Nem pintura é forma de arte que chegue há população em geral, para ser educativa. Arte contemporânea é antes demais um negócio, não venham com tretas.
Não venham com tretas que a cultura é tudo, pois não vale mais que a comida que todos portugueses esperam ter no prato diariamente, e o desemprego e pobreza aumentada por esta austeridade não permitem.
Irritante é a "sociedade civil" só se lembrar dos casos depois deles consumados, como no caso daquele cinema em Lisboa, parado durante tempos e nada fizeram, depois é um deus nos acuda de hipocrisia. «Quanta cultura» não existe por ai no país ao abandono e ninguém faz nada, estão á espera do «último dia» para se lembrarem.
Se têm dúvidas que se faça um referendo.
Mais um tacho político criado para resolver trapalhada política; Chefe da policia demite-se e logo vai para um cargo no estrangeiro inexistente a ganhar o triplo do cargo anterior. Numa embaixada que vai cortando outros cargos diplomáticos provavelmente mais expressivos, vai fazer nada.
Enfim é a merda de país que temos, e de políticos de m....
Hoje no jornal digital "página1" li uma crónica de que 3 menores de origem cigana (não diz a idade mas afirma serem casadas e uma estar grávida, portanto não são "tão criançãs" como afirma), que por pareceres da Segurança social e do Ministério Público foram dispensadas da obrigatoriadade de ir á escola, com a desculpa de tradições da comunidade, ora isso é ridiculo:
1-tradições primitivas e prejudiciais não devem ser apoiadas,
2-aceitar diferenças destas não estão a apoiar a integração social nacional,
3-se se acham diferentes então é porque não são portugueses,
4-atitudes destas é xenofobismo ou mesmo racismo por parte dos ciganos, não chorem a afirmarem que são vitimas daquilo que eles mesmo propagam,
5-o mais importante é que a lei é igual para todos, não pode haver excepções.
de email anónimo circulando:
Condenar aquele soldado da GNR, por em serviço ter matado um menor que desconhecia ir na viatura que alvejou, menor esse levado pelo pai para o ajudar a praticar roubo, pai cadastrado, fugitivo da justiça, e levando arma na viatura; mas que pensam estes juízes acham que se pode deter os criminosos apenas por palavras ?
Se se dá uma arma a policias, é claro que é para fazer uso, não é um efeito da farda, criminosos em fuga deter viaturas com tiros potencialmente mortais é algo concebível, não foram deliberadamente para matar, mas se aconteceu, só se pode lamentar, a culpa é desse pai desnaturado.
Esta mania em Portugal de condenar policias por fazerem o seu serviço dá uma má mensagem aos criminosos.
in circulando por email:
Por José Gomes Ferreira
A Indústria dos Incêndios
I. Parte
Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas. Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos: 1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica? Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências? Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair? Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis? Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?
2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios…
3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.
4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre.
5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade. Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime…
II. Parte
Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta – e até as habitações – e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal? Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país. Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo – destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime. Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer:
1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.
2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas).
3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores.
4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei.
5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível.
6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios.
Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo.
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