Um pai deu hoje, segunda-feira, início a uma batalha judicial contra um hospital britânico que planeia desligar os aparelhos que mantêm vivo o seu filho de um ano de idade.
O menino, que por razões legais é apenas conhecido como Bebé RB, nasceu com uma rara condição muscular designada Síndrome Miasténico Congénito, que impossibilita a respiração sem a ajuda de aparelhos. Segundo a imprensa inglesa, a mãe está do lado do hospital – e defende que se desliguem as máquinas.
Os advogados do pai argumentam que o cérebro do bebé não é afectado pela doença, significando que pode ver, ouvir e interagir. Apesar de viver no hospital desde que nasceu, e de depender de um aparelho de ventilação para respirar, a criança gosta de ouvir histórias infantis e música.
Caso muito trágico
Segundo o hospital, que está integrado na rede pública inglesa de saúde, a qualidade de vida do Bebé RB é tão baixa que seria do seu próprio interesse não continuar a viver, uma vez que a sua severa doença é progressiva.
Christopher Cuddihee, advogado do pai, disse ao jornal Sunday Telegraph que “o caso é muito trágico”, mas acredita firmemente que o hospital deve continuar o tratamento para o manter vivo.
“O pai espera poder demonstrar no Supremo Tribunal que o pedido do hospital deve ser rejeitado”.
Estima-se que 300 pessoas sofram do Síndrome Miasténico Congénito no Reino Unido, com diferentes graus de severidade.
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