Revelado hoje nos jornais estudo da Marktest revela que por freguesias a maioria votou Não (3583)
Sim em 1998 e Não em 2007 (16)
Não em 1998 e Sim em 2007 (613)
Não em 1998 e em 2007 (2526)
Sim em 1998 e em 2007 (1057)
Freguesias criadas após 1998 (48)
Interessante, saber como seria constituído o parlamento, se houvesse só um circulo eleitoral, em vez dos círculos por distritos e regiões autónomas.
Mas falando em morte e vida gostaria de saber qual a opinião dos Sim de quando é que acaba a vida no casos das pessoas que estão em coma? Se é pelos sinais cerebrais, porque não utilizam, o mesmo para reconhecer o começo da vida!
In Expresso pág.10 e11 27jan07sáb
Cientistas discordam sobre o início da vida
Ordem dos Médicos vai
reunir especialistas, mas já
há urna conclusão:
a ciência não tem respostas
para questões filosóficas
'Quando começa a vida humana?' é a pergunta à qual 21 especialistas portugueses e estrangeiros vão tentar responder a convite da Ordem dos Médicos (OM). O seminário, sexta e sábado, pretende ser um contributo ao debate sobre o aborto, mas não deverá conseguir ajudar muito: os cientistas estão tão divididos quanto a opinião pública.
Outros médicos contestam este tipo de balizagem. "Na realidade actual até podemos definir metas, mas daqui a dez ou 20 anos podem estar completamen- te ultrapassadas", diz o vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, António Pereira Coelho. "Muitas vezes somos obrigados a destruir vida em nome da vida" e esta é uma experiência que diz ser suficiente para provar que nem sempre podem existir juizos fixos. A mesma linha de pensamento é partilhada pelo professor catedrático de genética José Rueff Tavares. "Temos muita dificuldade, salvo raras excepções, nas ciências biológicas em prever o momento seguinte". Ainda assim, Rueff Tavares defende que "o indivíduo é-o quando recebe a sua individualidade genética, e isso acontece quando se pode dizer que há fecundação". E acrescenta até: "Não tenho qualquer dúvida de que quando aquela célula se forma já lá estão os genes do pai e da mãe e aqui é indelé- vel que não somos diferentes em adultos do que somos naquele momento".
Professor catedrático jubilado de medicina, Daniel Serrão é pe- remptório: "Nenhum aspecto do desenvolvimento contínuo do embljão, ao longo do tempo, é mais importante que o anterior ou o seguinte". A filosofia pode ter outra interpretação, mas "do ponto de vista biológico não é o tempo de desenvolvimento que define ou comprova a natureza humana de um feto em desenvolvimento. É o seu pa- trimónio genético especificamente humano, recebido de outros dois seres humanos", diz.
Cada especialidade médica tem um entendimento, e é por isso que os cientistas também divergem quando opinam sobre quando começa a vida. Para a óptica neurológica acontece quando há funções cerebrais su- periores (perto das 26 semanas de gestação), para a biologia se existem as células que vão formar o sistema nervoso (menos de 12 semanas) e para a genética perante o genoma humano (após a fecundação).
VERA LUCIA ARREIGOSO
varreigoso@expresso.pt
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