Sábado, 16 de Abril de 2016

Para reflexão

Reproduzo aqui um texto cuja origem abaixo identificada, para reflexão:

 

Pedro Tadeu, “D.N.”, 8-3-16


Maria Luís Albuquerque é incompatível com o quê?


Maria Luís Albuquerque tinha pouco mais de 25 dias como ministra quando mentiu aos
deputados da Nação ao dizer não ter recebido informação suficiente para atuar na
questão dos empréstimos de tipo swaps contraídos por empresas de transportes
públicos. Uma troca de e-mails posteriormente tornada pública revelou que, dois anos
antes, a Direção-Geral do Tesouro alertara a então secretária de Estado de Vítor Gaspar
para perdas potenciais de 1,5 mil milhões de euros causados por esse tipo de contratos.
Ela não ligou.
Maria Luís Albuquerque mentiu novamente no Parlamento quando disse que não teve
contacto com swaps enquanto trabalhou, de 2007 a 2010, no IGCP, a Agência de Gestão
da Tesouraria e da Dívida Pública. Uma auditoria da Direção-Geral do Tesouro veio
desmenti-la, nomeadamente no caso da Estradas de Portugal, envolvendo-a como
técnica superior no processo de aprovação desses empréstimos de gestão de risco que,
por causa da incrível baixa das taxas de juro na Europa, acabaram por correr mal para o
país.
Maria Luís Albuquerque mentiu novamente sobre a Estradas de Portugal quando
garantiu não ter mandado a empresa pública alterar o seu orçamento de 2012 para a
"aliviar" dos prejuízos com maus créditos que eram do ex-BPN. Uma nova troca de emails
confirmou-o.
Maria Luís Albuquerque foi falaciosa, quase mentirosa, ao acenar ao país com a
possibilidade de devolução de parte da sobretaxa de IRS: um mês antes das eleições o
seu ministério atirou cá para fora uma estimativa de devolução de 35,3% daquilo que os
contribuintes pagaram. Logo a seguir às eleições esse valor baixou para 9,7% e,
semanas depois, chegou a zero.
Maria Luís Albuquerque garantiu em Portugal que os cortes em salários e pensões eram
provisórios mas nos gabinetes de Bruxelas, revelou a Comissão Europeia quando
negociou o Orçamento do Estado de António Costa, disse que esses cortes eram
permanentes. Em Lisboa ou em Bruxelas mentiu.
Maria Luís Albuquerque disse que não se meteu na decisão que levou à resolução do
BES e à criação do Novo Banco, foi tudo feito pelo Banco de Portugal. Jurou que esse
processo não traria custos para os contribuintes. E depois admitiu que a Caixa Geral de
Depósitos - ou seja, os contribuintes - poderia ter perdas com o Novo Banco.
Maria Luís Albuquerque é competente, ótima para ajudar uma empresa como a Arrow
Global, caçadora de dívida morta, onde quer ser administradora não executiva por uns
modestos cinco mil euros brutos mensais. A incompatibilidade de Maria Luís não é
com a vida entre abutres da finança. A incompatibilidade de Maria Luís é com a
vida política sã.

publicado por raiodemundo às 23:44
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Terça-feira, 12 de Abril de 2016

Olha que eu topo!

olha-olha.jpg

 

publicado por raiodemundo às 19:52
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Quarta-feira, 6 de Abril de 2016

«A mentira»

in email anónimo, circulando:

 

É UM POUCO EXTENSO, MAS VALE A PENA LER. É ESTA A REALIDADE EM QUE
VIVEMOS. ESTÁ BRILHANTEMENTE REDIGIDO.


Não podia ser mais verdade!!!
Bem-haja a quem não tem medo de ver e muito menos de dizer a verdade.


Leiam este texto escrito por um professor de filosofia que escreve semanalmente
para o jornal O Torrejano.
Tudo o que ele diz, é tristemente verdadeiro.


O atestado médico por José Ricardo Costa


Imagine o meu caro que é professor, que é dia de exame do 12º ano e vai ter de fazer
uma vigilância. Continue a imaginar. O despertador avariou durante a noite. Ou fica
preso no elevador. Ou o seu filho, já à porta do infantário, vomitou o quente,
pastoso, húmido e fétido pequeno-almoço em cima da sua imaculada camisa.
Teve, portanto, de faltar à vigilância. Tem falta. Ora esta coisa de um professor ficar
com faltas injustificadas é complicada, por isso convém justificá-la. A questão agora é:
como justificá-la?
Passemos então à parte divertida. A única justificação para o facto de ficar preso no
elevador, do despertador avariar ou de não poder ir para uma sala do exame com a
camisa vomitada, ababalhada e malcheirosa, é um atestado médico. Qualquer pessoa
com um pouco de bom senso percebe que quem precisa aqui do atestado médico
será o despertador ou o elevador. Mas não. Só uma doença poderá justificar sua
ausência na sala do exame. Vai ao médico. E, a partir deste momento, a situação
deixa de ser divertida para passar a ser hilariante.
Chega-se ao médico com o ar mais saudável deste mundo. Enfim, com o sorriso de
Jorge Gabriel misturado com o ar rosado do Gabriel Alves e a felicidade do padre
Melícias. A partir deste momento mágico, gera-se um fenómeno que só pode ser
explicado através de noções básicas da psicopatologia da vida quotidiana. Os mesmos
que explicam uma hipnose colectiva em Felgueiras, o holocausto nazi ou o sucesso da
TVI.
O professor sabe que não está doente. O médico sabe que ele não está doente. O
presidente do executivo sabe que ele não está doente. O director regional sabe que
ele não está doente. O Ministério da Educação sabe que ele não está doente.
O próprio legislador, que manda a um professor que fica preso no elevador
apresentar um atestado médico, também sabe que o professor não está doente.
Ora, num país em que isto acontece, para além do despertador que não toca, do
elevador parado e da camisa vomitada, é o próprio país que está doente.
Um país assim, onde a mentira é legislada, só pode mesmo ser um país doente.
Vamos lá ver, a mentira em si não é patológica. Até pode ser racional, útil e eficaz em
certas ocasiões. O que já será patológico é o desejo que temos de sermos enganados
ou a capacidade para fingirmos que a mentira é verdade.
Lá nesse aspecto somos um bom exemplo do que dizia Goebbels: uma mentira várias
vezes repetida transforma-se numa verdade. Já Aristóteles percebia uma coisa muito
engraçada: quando vamos ao teatro, vamos com o desejo e uma predisposição para
sermos enganados.
Mas isso é normal. Sabemos bem, depois de termos chorado baba e ranho a ver o
'ET', que este é um boneco e que temos de poupar a baba e o ranho para outras
ocasiões. O problema é que em Portugal a ficção se confunde com a realidade.
Portugal é ele próprio uma produção fictícia, provavelmente mesmo desde D.Afonso
Henriques, que Deus me perdoe.
A começar pela política. Os nossos políticos são descaradamente mentirosos. Só que
ninguém leva a mal porque já estamos habituados.
Aliás, em Portugal é-se penalizado por falar verdade, mesmo que seja por boas
razões, o que significa que em Portugal não há boas razões para falar verdade. Se eu,
num ambiente formal, disser a uma pessoa que tem uma nódoa na camisa, ela irá
levar a mal.
Fica ofendida se eu digo isso é para a ajudar, para que possa disfarçar a nódoa e não
fazer má figura. Mas ela fica zangada comigo só porque eu vi a nódoa, sabe que eu
sei que tem a nódoa e porque assumi perante ela que sei que tem a nódoa e que sei
que ela sabe que eu sei.
Nós, portugueses, adoramos viver enganados, iludidos e achamos normal que assim
seja. Por exemplo, lemos revistas sociais e ficamos derretidos (não falo do cérebro,
mas de um plano emocional) ao vermos casais felicíssimos e com vidas de sonho.
Pronto, sabemos que aquilo é tudo mentira, que muitos deles divorciam-se ao fim de
três meses e que outros vivem um alcoolismo disfarçado. Mas adoramos fingir que
aquilo é tudo verdade.
Somos pobres, mas vivemos como os alemães e os franceses. Somos ignorantes e
culturalmente miseráveis, mas somos doutores e engenheiros. Fazemos
malabarismos e contorcionismos financeiros, mas vamos passar férias a Fortaleza.
Fazemos estádios caríssimos para dois ou três jogos em 15 dias, temos auto-estradas
modernas e europeias, mas para ver passar, a seu lado, entulho, lixo, mato por
limpar, eucaliptos, floresta queimada, barracões com chapas de zinco, casas
horríveis e fábricas desactivadas.
Portugal mente compulsivamente. Mente perante si próprio e mente perante o
mundo.
Claro que não é um professor que falta à vigilância de um exame por ficar preso no
elevador que precisa de um atestado médico. É Portugal que precisa, antes que
comece a vomitar sobre si próprio.
-----------------------------------------
URGE MUDAR ESTE ESTADO DE COISAS.
ESTÁ NA SUA MÃO, NA MINHA E DAQUELES A QUEM A MENSAGEM CHEGAR!

publicado por raiodemundo às 21:12
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Sexta-feira, 1 de Abril de 2016

Salários de chefes de governo

Noticia aqui obtida:

antonio_costa_ganha_quatro_vezes_menos_do_que_merkel_e_mais_nove_euros_que_o_espanhol

salarios dos chefes de governo.jpg

 E Portugal quer se comparar ao espanhol apesar deste ter uma economia superior.

Pequenos como Irlanda paga mais que seu vizinho britânico, Grêcia população não muito superior á nossa e economia de rastos paga mais, muito disparate, não só cá.

publicado por raiodemundo às 19:14
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